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Friday, March 26, 2004

è de momentos destes que precisamos. È de momentos destes que preciso. Em que esqueço tudo e esqueço todos, deixo de me importar com quem está À minha volta e me liberto, por entre o som do mar e as canções mais ao menos pimbas que cantamos, sem dar importÂncia legítima aos atropelos das letras que já de si não são de grande qualidade.
Não pensei em nada, nem nas mensagens que me tentaram abalar de alguém que já não faz parte do meu presente, nem dos teus olhares penetrantes que me tentaram e quase o conseguiram. Mas hoje eu encontrei a felicidade, num momento partilhado com mais quatro pessoas, com pouco peso na minha vida e com uma vontade de mandar o mundo que nos rodeia bem para longe. Estou confiante que ainda hei-de conseguir ver o mundo com os olhos de uma criança mergulhada na sua inocência e que por isso mesmo acha que tudo o que vê, é belo, porque tudo que vê é novo. De repente volto a acreditar de novo que posso ser feliz, que vou ser feliz e que independentemente de tudo eu consigo ser feliz, pelo menos durante um minuto, segundo, por dia. Se isso compensa tudo? Não sei, mas sei que são momentos como estes puramente libertadores que me dão vontade de enfrentar o mundo pela minha felicidade, pela minha tranquilidade, pela minha paz, de parar de ouvir músicas tão reais que se tornam deprimentes ou adorar a melancolia do nevoeiro. Não, eu quero sol, eu quero paixão, eu quero sexo, eu quero poemas, eu quero música, eu quero luar, eu quero amar. Eu quero viver :D ( e não,não bebi).

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