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Friday, March 26, 2004

è de momentos destes que precisamos. È de momentos destes que preciso. Em que esqueço tudo e esqueço todos, deixo de me importar com quem está À minha volta e me liberto, por entre o som do mar e as canções mais ao menos pimbas que cantamos, sem dar importÂncia legítima aos atropelos das letras que já de si não são de grande qualidade.
Não pensei em nada, nem nas mensagens que me tentaram abalar de alguém que já não faz parte do meu presente, nem dos teus olhares penetrantes que me tentaram e quase o conseguiram. Mas hoje eu encontrei a felicidade, num momento partilhado com mais quatro pessoas, com pouco peso na minha vida e com uma vontade de mandar o mundo que nos rodeia bem para longe. Estou confiante que ainda hei-de conseguir ver o mundo com os olhos de uma criança mergulhada na sua inocência e que por isso mesmo acha que tudo o que vê, é belo, porque tudo que vê é novo. De repente volto a acreditar de novo que posso ser feliz, que vou ser feliz e que independentemente de tudo eu consigo ser feliz, pelo menos durante um minuto, segundo, por dia. Se isso compensa tudo? Não sei, mas sei que são momentos como estes puramente libertadores que me dão vontade de enfrentar o mundo pela minha felicidade, pela minha tranquilidade, pela minha paz, de parar de ouvir músicas tão reais que se tornam deprimentes ou adorar a melancolia do nevoeiro. Não, eu quero sol, eu quero paixão, eu quero sexo, eu quero poemas, eu quero música, eu quero luar, eu quero amar. Eu quero viver :D ( e não,não bebi).

Wednesday, March 24, 2004

É uma honra aparecer mencionado na crónica de um amigo e objecto de inspiração. Talvez chamar sublimes aos meus textos seja de mais, mas é sempre bom ser reconhecido.
Abraço

Endereço:

www.avozdefelgueiras.com
Artigo de opinião, Mário Simões - O Medo é meu amigo
Já não te evito. Deixo-me levar por esta relação equivocada, previamente comprada por outro alguém.Deixo de sentir o mundo que me rodeia, para apenas me concentrar na teu ser. As tuas qualidades dão à minha busca obssessiva uma realidade transparente.Procuro vestígios da tua força, mas tu nunca permaneces. És apenas uma sombra que tenta manter a minha capacidade de sonhar intacta.
Já desisti de te ter. Sempre que te tento alcançar, escapas-me por entre os dedos, como se este sentimento fosse algo de extinto, como se eu nao passasse também de uma sombra vagueando pelos dias, como se os momentos podessem ser cobrados.
Amanhã, vou calar o coração e a razão, vai por fim prevalecer. Por mim, por ti e por mais alguém. Vou te mandar para trás das costas e guardar o teu sorriso, que mudou o meu mundo. Na minha memória ficarão apenas os bons momentos, fruto de uma relação sem compromissos e de um sentimento sem limites ou privações. Vou encontrar outro Tu, que me dê aquilo que tu nunca me conseguirás dar_ Paz.

"if it makes you happy, it can´t be that bad
If it makes you happy, so why the hell are you so ...sad"
Sherly Crow, If it makes you happy

Sunday, March 21, 2004

Apago tudo e volto a escrever. Já há algum tempo que é assim. Mando f* o criador do vírus que infectou o meu objecto de culto e amigo nas horas vagas, onde me mergulho na solidão do meu quarto e por onde passeio por mundos que de outra maneira não teria acesso. Grito com o computador, grito comigo e grito com quem me ouvir. Enquanto metade do mundo se encolhe perante a eminência de uma guerra, eu debato-me entre conceitos que introduzi em mim mesmo. Ninguém os conhece, ninguém os pratica e enfurece-me esta minha mania de achar que sou mais do que os outros. Porquê preocupar-me com alguém que nem sequer conheço?
Mas eu preocupo-me e tento mandar-te embora. O meu corpo diz que não consegue sobreviver sem o teu xeiro, mas a minha consciência não pára e tento mandar-te embora. Prometo a mim próprio que vai ser amanhã, mas amanhã, sabes bem, é sempre longe demais...Enumero as razões para não te ter, dizer-te que não posso, que não podes, que não podemos. Enquanto isso, subo e desço as escadas do meu desespero, interno e muitas vezes externo. Penso e só penso nisto. Penso e só penso em ti.
Afinal um adolescente não vive só para o momento.
A vida devia ser fácil, deviamos poder brincar com ela e modá-la à imagem que sempre pretendemos, conseguir apagar a memória perdida e ter tempo para fugir do sofrimento que tanto nos persegue. è uma luta de valores e é minha, aqui neste momento que é só meu e do qual eu não consigo sair, fugir.Quem me dera que as coisas fossem mais fáceis. Quem me dera, simplesmente, ter-te.