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Sunday, April 04, 2004

Acordo e não te vejo. Onde tás afinal?, ser surpreendente que lê nas entrelinhas da minha alma e redescobre o verdadeiro "eu" , muito de vez em quando.
Penso em ir ter contigo, sentir-te o xeiro e tentar olhar-te nos olhos a fim de descobrir o que me podes trazer de novo, como se já não tivesses trazido.
Não sei o que se passa, ou talvez saiba e não queira saber, como se o conhecimento me fosse trazer algo de revolucionário, magnético do qual eu não me conseguiria libertar e ficaria completamente dependente dele.
Pensar que passo por tudo novamente, que me volto a mergulhar por entre as paredes da ilusão a fim de com isso ganhar alguma paixão.

Sei onde estás, conheço-te a voz e a escrita, como se a vida pudesse ser descrita ou facilmente lida. Mas eu conservo-te dentro de mim, assim imortal e irreal, nos confins da minha alucinação, para que tu voes por entre a minha imaginação. Dá-me inspiração, dá-me sol, dá-me conforto, dá-me paz. Dá-me aquilo que eu preciso e aquilo que tu me puderes dar, porque o mundo nem sempre gira para o lado que nós queremos e eu nem sempre vou estar disponível para amar, como agora.

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